Postagens

Mostrando postagens de abril, 2009

Oficinas de Tradução de Textos Filosóficos

(1) Desafios e Objetivos A oficinas objetivam realizar e publicar traduções de textos filosóficos clássicos destinadas às aulas de filosofia no ensino médio. Esse trabalho é parte da política do Departamento de Filosofia da UFPR para enfrentar dois grandes desafios. Primeiro, do ponto de vista dos seus produtos finais, as oficinas contribuirão para suprir a carência de material didático que permita aos estudantes do ensino médio o contato direto com obras centrais da história da filosofia. Segundo, do ponto de vista da sua metodologia, as oficinas também contribuirão para aproximar a formação dos estudantes de licenciatura das circunstâncias em que futuramente eles exercerão sua profissão na escola de ensino médio. Do primeiro ponto de vista, espera-se, a cada ano, colocar a disposição do público interessado traduções comentadas de obras cuidadosamente escolhidas entre aquelas que atendam às especificidades do ensino médio. Serão selecionadas obras ou fragmentos de obras (capítulo, seç

Ciclo de Seminários PET - Filosofia

Imagem
Por técnica comumente se entende a possibilidade humana de transformar a natureza segundo um fim que o próprio homem se coloca. O que entendemos hoje por ciência constitui uma modalidade técnica de relação do homem com a natureza; outra é o que entendemos por arte. Por isso, questionar a técnica significa perguntar pelo fundamento que orienta o principal discurso que se impõe a nós como normativo de nosso cotidiano (ciência) assim como pelo fundamento daquele que parece envolver a suspensão dessa normatividade (arte). Por outro lado, a técnica também foi e é tomada como instância social autônoma, que exibe como resultado a produção dos próprios homens como seres inscritos em um universo cujos fins lhes são alheios. Ao invés de ser a extensão humana do processo natural, como a define Aristóteles, a técnica, nesta segunda acepção, torna-se segunda natureza e motor da desumanização do próprio homem. Marry Shelley personificou em Frankstein este aviltamento do homem pela sociedade científ